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Mostrando postagens de setembro, 2017

dramas utopianos

thomas more, visconde de londres? sem chance. vou de subxerife ou de juiz [de primeira instância]. mas veja-se o problema: xerife, sheriff , naquela época na inglaterra (século 16) era tipo um funcionário público nomeado pelo rei para cuidar de determinada jurisdição, basicamente para questões judiciais e manutenção da ordem e segurança pública (acho que seria mais ou menos o que hoje chamaríamos de secretário da justiça ou da segurança pública, algo meio por aí, mas um pouco mais abrangente). o xerife tinha lá seus ajudantes diretos, não sei quantos - devia depender do tamanho da cidade, claro - que eram os subxerifes, undersheriffs , que atuavam nos tribunais daquela jurisdição como representantes legais do xerife. thomas more (que era advogado, e bom advogado, desde jovem) a certa altura da vida foi nomeado para essa função de undersheriff . mas aí, numa longa história que agora não vem ao caso, uns anos depois ele foi escolhido para acompanhar um cara importante (o segund

questões de tradução

mais um interessante artigo de ana cláudia romano ribeiro sobre várias questões de tradução da utopia : "traduciendo el libro II de utopía al portugués brasileño", disponível aqui .

leandro cardoso falando de sua tradução

encontra-se na revista morus - utopia e renascimento um interessante artigo de leandro dorval cardoso falando de sua tradução da utopia . disponível aqui .

artigo no suplemento pernambuco

o suplemento pernambuco publicou um breve texto meu sobre a identidade de "luiz de andrade", o tradutor da primeira versão brasileira da utopia.  está disponível aqui .

checagem de fontes: uma justificativa

uma coisa que eu queria expor um pouco: alguém pode achar que isso de checar atribuição é procurar pelo em casca de ovo. por exemplo, que qualquer mínima relevância tem que "luiz de andrade" aparecesse como "luiz de carvalho paes de andrade" na catalogação da usp? um pequenino lapso, tudo bem, só isso. vide a questão aqui . é que as coisas costumam se compor dentro de um quadro maior. e minha questão é que, na extensa pesquisa que estou fazendo sobre a editora athena em sua fase heroica, digamos assim (1935-1939), vem-se configurando um conjunto de elementos unidos por certa coerência própria. por exemplo, evidenciou-se que um traço definidor da athena era operar como uma espécie de rede de apoio, inclusive de subsistência, para militantes e perseguidos políticos, sobretudo trotskistas, durante o estado novo. na prática, isso significava, entre outras coisas, fornecer trabalho constante - em particular de tradução - para os intelectuais perseguidos pelo regim